A arte se encontra.

Nos dias 20 de Maio até o dia 22 de maio de 2016 na cidade de Almenara aconteceu o encontro de 4 cidades sendo Rubim, Salto da Divisa, Mata Verde, e Almenara para um debate cultural, um encontro entre artistas para discussões que debatessem demandas artísticas, conhecimento e recursos de cada cidade, trabalhos que vem sendo desenvolvidos e projetos  futuros, e a aberturas de leis e editais que aparamenta a área da cultura. Os grupos se comunicaram e desenvolveram através deste encontro a princípio de uma rede ao qual trabalharia projetos voltados para o intercâmbio e convívio de experiências entre os grupos.

A busca deste encontro foi agregar cada vez mais a cultura e o conhecimento da nossa história das nossas raízes e a busca dos coletivos se registrarem para que eles possam ser beneficiados através de Leis de incentivos a Cultura. E visando também comunicações e a priorização de cada grupo, mantendo acima de tudo o respeito as raízes e a busca de produções de trabalhos que levem seriedades e profissionalismo. O encontro teve um objetivo alcançado em nossa visão pois estávamos indo para conhecer uns aos outros e tomar ciências de trabalhos que estavam sendo desenvolvidos pelos outros grupos e qual a forma de ajudar. O projeto foi coordenado por Cida Almeida da Cidade de Almenara que apresentou a proposta junto a  Weslley Morais de Rubim que diz o seguinte: A proposta inicial foi a interação e a troca com os coletivos bem como verificar a real situação dos mesmos e dos integrantes. Também foi proposta do encontro: Às formas de adquirir recursos e o empoderamento dos grupos, em conjunto com o M.A.C.V.J. Movimento de Artes Cênicas do Vale do Jequitinhonha na Direção do Diretor Luciano Silveira da Cidade de Araçuaí.

Em nota a Coordenadora deste encontro Cida Almeida Produtora e Articuladora dos encontros e do Grupo Teatral Farol do Jequi na cidade de Almenara, ainda acrescenta que acredita que sim ouve comunicação e desenvolvimento e que o objetivo do encontro foi alcançado em suas visões

Em nota ainda Amanda da cidade de Mata Verde atriz do Grupo de Teatro Insane Art acrescenta: Eu gostei que o encontro foi sério, mas de uma forma diferente pois houve brincadeiras e descontrações para que o  encontro não torna-se tedioso. Em minha visão acho que poderia ter crescido mais a reunião e ter demorado mais, pois as informações passadas por Cida e Weslley agregavam a todos os grupos de uma forma única. E ela diz que foi de grande importância para nós. Nos dias de hoje onde poucas pessoas reconhecem o valor e o esforço de cada grupo, e vê isso como se o núcleo estivesse  dando a eles mais chance de aprender e interagir. E acredita que o núcleo deu a eles voz e valor a cada um dos grupos mostrando que somos especiais e que cada um acrescenta algo de uma forma única.

O Ator Gabriel Sousa Cardoso Otoni da cidade de Almenara integrante do grupo Farol do Jequi diz: Que achou interessante o encontro e acredita que se os coletivos pararem de gracinha e cada coletivo ter como alvo o foco, mais ele acredita que em pouco tempo teremos profissionais registrados e que entenda sobre o tema cultura da nossa área e trabalhos artísticos dignos e sérios. Um dos pontos mais interessantes do encontro para ele foi a proposta de trocar experiências com cada grupo, pois ele vê isso como uma forma de conhecer mais e sugar da fonte de nossas histórias e de ajudar um ao outro.

Já a Atriz Marcela Alves da cidade de Salto da Divisa e do Grupo Utopia Teatral Salto pra Arte diz que para ela foi um encontro prazeroso porque ela conheceu mais sobre o Vale e teve oportunidade de interagir com outros atores de outros grupos. A Atriz ainda acrescenta em nota que precisamos nos núcleos aprender a trabalhar em conjunto sem diminuir outros grupos ou atores e sim agregar e ajudar nas formações e construções porque só assim nós iremos crescer, porque ela acredita que somos estudantes da mesma área da mesma causa e fazemos parte da mesma identidade cultural. E que só assim ajudando e trabalhando em coletivos teremos a nossa meta alcançada e uma boa visibilidade.

O Presidente do M.A.C.V.J. Movimento de Arte Cênicas do Vale do Jequitinhonha,  Luciano Silveira ator e diretor do Grupo de Teatro Ícaros do Vale e Coordenador de um dos maiores Corais do Vale do Jequitinhonha Araras Grandes diz: Que achou a iniciativa interessante e que ao mesmo tempo ficou muito feliz em saber que os grupos estão se articulando e se mobilizando e faz um ressalto dizendo que se cada polo fizer isto vai ajudar muito na organização geral do Movimento de Artes Cênicas do Vale do Jequitinhonha.  E em nota ele acrescenta que e interessante e que fique bem claro que a diretoria, não é o movimento! A diretoria ela é apenas o grupo que vai ajudar a fazer esta gestão de politica pública que serão voltadas para os grupos de teatro do vale.  Ele ainda acrescenta que se cada núcleo organiza priorizar quais são as suas funções, e que deixem claro do porque que fazem teatro? O que pretendem fazer com este teatro? E o que desejamos conquistar com ele? Com certeza teremos no território de Minas Gerais uma região riquíssima não só no artesanato ou na música mais também no teatro.

Ao Fim da Reunião em Almenara foi marcada uma nova data para o segundo encontro do nosso polo que ocorrerá na cidade de Salto da Divisa-MG no dia 26 de Agosto até o dia 28 de Agosto de 2016. Então até lá com mais articulação, mais vontades e mais realizações...

Texto: Danilo Stárck.

Adaptação: Weslley Morais

1º Seminário Interdisciplinar da Escola Estadual Walmir Almeida Costa ( Rubim Minas Gerais)

Nos dias 03 e 04 de abril de 2016, a professora Márcia Cascalho organizou o Primeiro Seminários no EJA sobre os países Lusófonos (Angola, Brasil, Moçambique, Timor Leste, Cabo Verde, Guiné Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe).

O corpo discente deu destaque á importância de conhecer a história dos nossos descendentes africanos.

Relatando sobre o período de colonização de cada país do continente africano. As lutas que foram travadas em busca da liberdade administrativa mesmo diante de muitas batalhas os povos africanos preservaram as suas raízes.

Nos dias atuais é possível encontrar no nosso país semelhanças muita grande da cultura africana que foram trazidas pelos nossos antepassados escravizados e humilhados no novo mundo pelos colonizadores.  

No Nordeste brasileiro é possível vivenciar com bastante nitidez os frutos deixados pela cultura africana principalmente em termos de comidas, danças e religião.