De acordo com o especialista, a maioria das cidades baianas não tem um plano para substituir o pavimento quando ele atinge o fim de sua vida útil, que oscila entre 5 e 10 anos.
Depois das fortes precipitações na Bahia, que causaram danos, especialmente nas cidades do interior, sempre surge a mesma questão: buracos no pavimento. Vias e avenidas ficam cheias de trincas e fissuras, que podem representar riscos e danos aos condutores. Mas, afinal, por que isso ocorre?
Ao Blog Ribeira (MG), o engenheiro civil, especializado em Infraestrutura, Fundações e Projetos de Estradas, esclareceu que os buracos aparecem após as precipitações, devido à ausência de planejamento do governo estadual e municipal.
"O método utilizado para lidar com o problema é colocar massa em um buraco já existente." Eles realizam remendos. "Quando realizamos uma operação de tapa-buracos (manutenção corretiva), isso indica que não nos preocupamos em resolver esse problema", destacou o engenheiro durante a conversa.
A solução é apostar nas manutenções preventivas, substituindo tanto os pavimentos que estão bons, quanto os que, na vida útil, já apresentam trincas e sinais de fissuras e de desgaste. “É preciso garantir que a vida útil do asfalto esteja sempre nos prazos normativos”, afirmou o especialista.
Em poucas horas de chuva, vários locais de Vitória da Conquista foram inundados por buracos. Na Rua Sifredo Pedral Sampaio, que conecta os bairros Alto Maron, Recreio, Candeias e o Centro, uma cratera profunda tem provocado acidentes. Até a madrugada de domingo (12), seis motociclistas caíram e vários veículos foram danificados.
Conforme o BLOG DO ANDERSON registrou, enquanto as obras da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA) não são finalizadas e a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana ainda não adotou ações para solucionar a questão, foi instalada uma placa no local advertindo os condutores: "atenção, cuidado ao passar, buraco profundo". A hashtag @embasa também foi adicionada à mensagem.
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