Na sexta-feira (4), a casa onde Jorge Amado residiu até os 18 anos, em Ilhéus, no sul da Bahia, foi invadida e alguns itens do acervo do escritor foram roubados. Até o começo da tarde deste sábado (5), os autores do delito não haviam sido identificados.
O local é um local de visitação, que foi fechado pela administração municipal em janeiro deste ano para ser submetido a uma restauração. Desde então, a maior parte das obras do artista estão expostas no Teatro Municipal, situado a poucos passos de sua casa, no coração da cidade.
O acervo engloba livros escritos por Jorge Amado, bem como esculturas e móveis que eram de propriedade do escritor e de sua família.
De acordo com a Prefeitura de Ilhéus, os bandidos, ainda não identificados, subtraíram uma televisão e alguns itens que se encontravam em uma vitrine parcialmente fechada.
O grupo responsável pelo delito também prejudicou todas as portas do primeiro andar da residência e quebrou alguns vidros presentes no local. A delegacia de Ilhéus está a investigar o caso.
Até o fechamento da residência, a entrada era cobrada em R$ 5. Atualmente, enquanto as obras permanecerem no Teatro Municipal, os admiradores e visitantes têm acesso gratuito ao material. A operação ocorre de segunda a sexta, das 9h às 17h.
Situada no coração de Ilhéus, a residência foi erguida na década de 1820. O apartamento tem um teto pintado com tinta italiana, forrado com madeira de jacarandá e um lustre datado de 1960.
Ao longo da visita, os visitantes tinham a opção de subir uma escada de estilo colonial que os conduzia a outros ambientes da residência repletos de recordações do autor. O quarto dos pais do escritor, João Amado de Faria e Eulália Leal, é um desses locais.
Havia uma sala de projeção no local, que contava mais sobre a história de Jorge Amado. Além disso, foi possível ver objetos pessoais e um painel que narra a história de toda a família, desde 1911, quando os pais do baiano se uniram, até 6 de agosto de 2001, data do seu falecimento.
Fonte: G1 Bahia
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