Ele foi citado por desvio de recursos através do banco Delta Bank, na realização do Mundial de Clubes da Fifa de 2000 e em operações com a agência de turismo SBTR.
Mesmo assim, se manteve à frente da entidade. 
A CPI denunciou 17 dirigentes do futebol por crimes que vão desde apropriação indébita de recursos até evasão de divisas e sonegação fiscal. Alguns foram indiciados pelo Ministério Público, mas os processos não foram concluídos.
Amistoso Brasil e Portugal (2008)
Em 2008, Brasil e Portugal jogaram um amistoso em Brasília. O jogo, que terminou com vitória da seleção brasileira por 6 a 2, marcou a reinauguração do estádio Bezerrão, na região metropolitana da cidade.
A festa, organizada pela empresa Ailanto Marketing, com sede no Rio de Janeiro, custou R$ 9 milhões ao governo do Distrito Federal.
De acordo com investigações da Polícia Civil, a empresa iniciou suas atividades pouco mais de um mês antes do amistoso. Além disso, a polícia descobriu cheques de uma das sócias da empresa, Vanessa Precht, a Ricardo Teixeira, pelo arrendamento de uma fazenda em Piraí (RJ). Os pagamentos mensais de R$ 10 mil de Vanessa a Teixeira começaram quatro meses depois do amistoso.
A conclusão das investigações foi de que houve desvio de mais de R$ 11 milhões do governo do DF.
A secretaria de Transparência e Gestão do GDF, que investigou o desvio, concluiu que ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, o então secretário de Esportes, Pastor Agnaldo Silva, Vanessa Almeida, sócia da Ailanto, e o fundador da empresa e ex-presidente do Barcelona, Alexandre Rosell Feliu, foram os responsáveis.
Segundo a secretaria, Ricardo Teixeira, que na época era presidente da CBF, não está entre os culpados pelo desvio.
Propina da Copa (2010)
Em 2010, o jornalista britânico Andrew Jennings, da BBC Britânica, acusou o ex-presidente da Fifa, João Havelange, e Ricardo Teixeira de terem recebido 9,5 milhões de dólares em propinas da empresa de marketing ISL para conceder contratos de exclusividade em transmissões e patrocínios da Copa do Mundo. 
Os pagamentos da empresa foram feitos a uma empresa chamada Sanud, com sede em Lichenstein. Esta empresa enviou dinheiro ao Brasil em forma de empréstimo a Teixeira - que nunca pagou de volta, o que seria um indício de que o empréstimo seria um disfarce para o desvio. 
Em maio de 2011, o jornalista afirmou que o dirigente brasileiro teria sido condenado pela Justiça suíça a devolver o dinheiro da propina. No entanto, Ricardo Teixeira negou as acusações e processou o jornalista da BBC na Justiça brasileira.

Fonte: MSN Notícias