Segundo o Jornal Estadão cursos como Jornalismo, Medicina e Engenharia fazem parte dos cursos afetados; auditoria da CGU encontrou vagas preenchidas por pessoas com óbito.
O Programa Universidade para Todos (Pro Uni), foi criado com objetivo de suprir as necessidades dos estudantes de baixa renda que almejam ingressar no ensino superior. segundo os dados da Diretoria de Política e Programa de Graduação da Secretaria de Educação Superior, ligada ao Ministério da educação (MEC), a quantidade de bolsas disponíveis passou de 15% para 25%, no período de 2006 e 2012 tempo de atualização.
Pesquisas recentes apontam que das bolsas oferecidas pelo Programa Pro Uni só 22% delas não foram preenchidas no período. A primeira colocação esta com o curso de Secretariado que possui aproximadamente 50% das vagas preenchidas. Em segundo lugar vem o curso de Relações Públicas, com 47% das bolsas sobrando. Educação Física/ Bacharelado (38%) , Educação Física /Licenciatura (29%), Engenharia de produção(27%), Sistema de Informação (26%), Medicina (21%) e Jornalismo (13%). De acordo com os dados a quantidades de bolsas ociosas é aproximadamente três as bolsas integrais.
Os técnicos concluíram que a maneira como o sistema esta sendo conduzido há "fragilidades" em seu controle interno na concessão e manutenção de bolsas e na organização dos dados no Sistema Informatizado do Pro Uni (Sis. Pro Uni), ao analisar detalhamento as informações de cerca de 1.066.488 bolsistas com a dos familiares, concluiu-se que foram concedidas cerca de 4.421 bolsas para estudantes cujos os rendimentos não estão de acordo com os critérios determinados pelo programa.
Fonte: Jornal Estadão
