Nesta semana, começou a valer a nova versão da gasolina comum, denominada E30, que agora possui 30% de etanol em sua composição, representando um acréscimo de 3 pontos percentuais em comparação com os 27% anteriores.
O governo federal adotou a mudança com o propósito de diminuir as emissões de poluentes, reduzir a dependência de combustíveis fósseis, a maioria dos quais é importada, e elevar a octanagem do combustível, melhorando o desempenho dos motores.
Contudo, é preciso estar atento: embora haja vantagens ambientais e técnicas, alguns veículos podem ser sensíveis ao aumento do teor de etanol na gasolina. Isso ocorre especialmente em modelos importados, carros de alto desempenho (como esportivos) e veículos mais antigos, que podem não ter sido concebidos para lidar com essa alteração.
Por outro lado, os veículos flex não requerem nenhuma adaptação e operam normalmente com a nova composição. Por outro lado, os motoristas podem perceber um aumento no consumo de combustível, uma vez que o etanol tem um rendimento, em média, 30% inferior ao da gasolina pura. Portanto, mesmo com uma octanagem maior, a autonomia do veículo pode ser reduzida.
O alerta é para que os motoristas fiquem atentos ao desempenho do veículo após a alteração e, se surgirem dúvidas ou problemas, busquem assistência técnica especializada para prevenir danos ao motor.
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