Na quinta-feira (31/7), o presidente Lula ofereceu um jantar aos ministros do STF no Palácio da Alvorada. O evento foi concebido como um ato de desagravo a Alexandre de Moraes, após ele ter sido novamente sancionado pelo governo Trump.
Além de Moraes, estiveram presentes os ministros Luís Roberto Barroso, presidente atual da Corte; Gilmar Mendes, decano atual; Cristiano Zanin; Flávio Dino; Dias Toffoli; e Edson Fachin, futuro presidente do Supremo.
Estiveram presentes o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e alguns ministros do governo Lula. Dentre esses, Jorge Messias, representando a Advocacia-Geral da União, e Ricardo Lewandowski, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Moraes, de acordo com relatos de alguns ministros que estavam no jantar, mostrou "serenidade". Além disso, o magistrado teria enviado uma mensagem indireta tanto para os bolsonaristas quanto para o governo Trump, sem mencionar nomes.
"Ele está muito calmo. Inflexível. Um dos ministros que participou do encontro declarou, sob reserva, que “não deixará de ser juiz nem de exercer seu trabalho por causa de qualquer ameaça”.
Gilmar anunciou durante o jantar que fará um discurso em apoio a Moraes e ao STF no plenário da Corte durante a sessão de reabertura dos trabalhos do Supremo após o recesso, agendada para sexta-feira (1º/8).
Além de muitas discussões sobre as medidas contra o Brasil e Moraes anunciadas por Trump, o jantar oferecido por Lula no Alvorada incluiu carne de cordeiro. O evento teve início por volta das 19h e terminou pouco após as 22h.
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