Na quinta-feira (27), segundo dia oficial do Carnaval de Salvador, um homem com deficiência física, de 40 anos, foi detido através de um sistema de reconhecimento facial. Informações fornecidas pela Defensoria Pública do Estado (DPE).
Ele mora na capital da Bahia e não possui parentes. O suspeito foi capturado em Ondina, durante o carnaval, e já tinha uma sentença definitiva, com uma pena de 11 anos e 10 meses de prisão por um delito de roubo cometido em 2013. Naquele momento, ele foi acusado de cometer assaltos contra cinco pessoas, e a sentença foi irrevogável.
O indivíduo lida com diversos desafios de saúde, como insuficiência renal e a necessidade de fazer hemodiálise. Adicionalmente, ele tem um marca-passo cardíaco e uma bolsa para colostomia. Segundo a Defensoria Pública, o réu pode ter adquirido deficiência física após os delitos que cometeu. Devido à sua condição de saúde, a defensoria pedirá prisão domiciliar para que ele possa continuar o tratamento necessário.
O indivíduo detido também tem dois mandados de prisão pendentes de um outro processo, onde é acusado de tráfico de drogas.
A Defensoria Pública também monitorou prisões em flagrante em Salvador durante o Carnaval, com ênfase nas audiências de custódia conduzidas nos dias recentes.
Na quinta-feira (27), nove indivíduos foram detidos, dos quais cinco continuaram encarcerados e quatro foram liberados após as audiências. Na quarta-feira (26), houve um total de 12 detenções em flagrante, sendo que seis indivíduos permaneceram detidos e outros seis foram liberados. Na sexta-feira (28), sete indivíduos foram detidos em flagrante, porém, até agora, não foram submetidos a audiência de custódia.
As infrações registradas abrangem majoritariamente crimes contra o patrimônio, como roubos e receptação, bem como tráfico de entorpecentes e posse ilegal de armas de fogo. Houve também um incidente de extorsão, no qual um rapaz foi preso por extorquir um turista. Outro tipo de crime registrado foi a violência doméstica, com dois casos sendo acompanhados pela Defensoria Pública. Durante os dias examinados, não foram detectados casos de crimes sexuais.
Adicionalmente, ocorreu um incidente de sequestro e cárcere privado, que se deu fora do contexto do Carnaval.
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