Neste método de seleção, os alunos realizam exames ao término de cada um dos três anos do Ensino Médio e, no final, decidem qual carreira desejam seguir. A expectativa é que 30% das vagas sejam reservadas para esses estudantes a partir de 2028.
Desde 2028, 30% dos alunos que se inscreverem na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) serão escolhidos através do vestibular seriado.
Este sistema atuará de forma complementar ao atual sistema de ingresso pelo Sisu, que se baseia no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e respeitará as normas de cotas estabelecidas por lei.
A nova metodologia de ingresso, ratificada pelo Conselho Universitário, estabelece a realização de três exames ao término de cada uma das três etapas do Ensino Médio ou da Educação de Jovens e Adultos (EJA). (mais informações a seguir)
A primeira leva de alunos a ser selecionada pela nova seleção deve começar o ciclo de exames em 2025, com o objetivo de preencher as vagas em 2028. Ainda não existe uma previsão de quando as inscrições serão abertas.
No entanto, a UFMG informa que, para a implementação da avaliação seriada, poderá haver a possibilidade de isenção parcial ou total do pagamento da taxa de inscrição para candidatos em condições de vulnerabilidade social.
O estudante realizará uma avaliação anual sobre o conteúdo de cada ano do Ensino Médio e, no terceiro ano, decidirá em qual curso de graduação deseja se inscrever, dentre os 94 disponibilizados pela UFMG.
A UFMG também manterá outros métodos de seleção para vagas iniciais no ensino superior, como o Vestibular Habilidades (Escola de Belas Artes e Escola de Música), bem como os processos de Licenciatura em Letras-Libras, Formação Intercultural de Educadores Indígenas (Fiei) e Licenciatura em Educação do Campo (Lecampo).
Mais de 20 universidades no Brasil utilizam o método de avaliação seriada, incluindo cinco em Minas Gerais: UFJF, UFV, UFVJM, Unimontes e UFLA.
A opção pela avaliação seriada surgiu de um processo iniciado em 2023, envolvendo representantes dos órgãos colegiados das unidades acadêmicas, audiências públicas com escolas públicas e privadas, além de reuniões no âmbito do Cepe e do Conselho Universitário.
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