Nesta sexta-feira (14), uma mulher de 55 anos foi detida em flagrante por suspeita de administrar um bordel e explorar sexualmente várias mulheres no bairro Cidade Jardim, localizado na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Segundo a delegada Marina Prado, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), mesmo com a investigação ainda no estágio inicial, já foram detectados acusados de delitos como a manutenção de uma casa de prostituição e o rufianismo (obter lucro, direto ou indiretamente, explorando a prostituição alheia, também conhecida como "cafetinagem").
As vítimas, originárias do Amazonas, afirmaram que foram seduzidas a se tornarem prostitutas, uma atividade que, por si só, não constitui crime no Brasil. Contudo, elas declararam que estavam sujeitas a condições degradantes, lidando com problemas relacionados com alimentação, vestuário e alojamento.
Ademais, um empresário do estabelecimento retinha 60% dos valores apurados através dos programas, o que impedia as vítimas de deixar o protíbulo e retornar para suas casas.
A Polícia Militar foi acionada após denúncias de exploração sexual e cárcere privado. No local, uma corporação encontrou oito pessoas, sendo sete mulheres e um homem.
A Polícia Militar foi chamada após receber denúncias de abuso sexual e aprisionamento privado. A corporação localizou oito indivíduos no local, sendo sete mulheres e um homem.
Quatro das vítimas confirmaram que estavam encarceradas e forçadas a trabalhar como prostitutas para pagar a própria prisão. Elas contaram que residiam em casa há quatro meses, impedidas de se deslocar, com acesso restrito a alimentos e roupas limitadas.
Durante a abordagem, a suspeita tentou se esconder, mas foi localizada e presa. Ela ficou em silêncio quando foi questionada por policiais militares e civis.
Ao longo da abordagem, as suspeitas tentaram se ocultar, porém foram capturadas e conduzidas à delegacia. Ela permaneceu em silêncio ao ser questionada por agentes da polícia militar e civil.
A suspeita foi levada ao Presídio de Vespasiano, onde está à espera da audiência de custódia. De acordo com os documentos, ela já foi indicada anteriormente por detalhes semelhantes aos que estão sendo investigados agora .
A investigação continua sob a responsabilidade da Divisão Especializada em Apuração de Crimes Sexuais da Polícia Civil. Ainda conforme a instituição, há diversos elementos informativos já encontrados, incluindo objetos apreendidos e depoimentos recolhidos.
A Divisão Especializada em Investigações sobre Crimes Sexuais da Polícia Civil continuará a conduzir a investigação. Segundo a organização, já foram recolhidos vários elementos informativos, incluindo objetos confiscados e depoimentos obtidos.
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