A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um pedreiro de 51 anos por suspeita de guardar e disseminar imagens de abuso e exploração sexual de crianças.
Segundo a delegada Marcelle Bacellar, da 2a Delegacia Especializada em Investigação de Crimes Cibernéticos de Belo Horizonte, ele não conseguiu resistir à detenção e permitiu o acesso aos arquivos armazenados no celular, fornecendo a senha.
Na quarta-feira passada (19), quando foi abordado, ele estava trabalhando na construção de uma rodovia em São José dos Campos (SP). A detenção em flagrante se transformou em prisão preventiva.
Conforme Marcelle, ele possui antecedentes por furto, roubo e tentativa de feminicídio, porém não possuía registro de crimes sexuais. Os inquéritos tiveram início em outubro do ano passado e, até agora, não indicam que ele tenha abusado de alguma criança.
"Ele declarou que interagia com outros homens, dialogava com outros homens, sem solicitar os conteúdos, porém solicitava e pagava pelos vídeos", detalhou.
O suspeito afirmou que não tinha interesse nos vídeos, porém, quando questionado sobre o motivo de não os apagar, respondeu que desconhecia, versão que foi contestada pela polícia.
Marcelle revelou ainda que todas as fotografias mostravam apenas crianças do sexo masculino e que em uma delas, um bebê de fraldas, com menos de um ano, era vítima de abuso. No telefone do pedreiro também foram localizados vídeos onde crianças de 2, 3, 4 e 5 anos são vítimas de estupro.
A delegada declarou que o suspeito atuou como motorista de caminhão e esteve em Belo Horizonte durante alguns períodos, período em que realizou downloads e uploads, o que levou a Polícia Civil de Minas Gerais a solicitar sua detenção.
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